ESCALA DE DISTINÇÃO FONOLÓGICA: UMA NOVA PROPOSTA PARA O A VARIÁVEL SALIÊNCIA FÔNICA

Autores

  • Raquel Gomes Chaves Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
  • Glauber Sallaberry Kist Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

DOI:

https://doi.org/10.35520/diadorim.2018.v20n2a18334

Palavras-chave:

Saliência Fônica. Concordância Verbal de Terceira Pessoa do Plural. Escala de Distinção Fonológica. Teoria da Variação e Mudança Linguística.

Resumo

Neste artigo, fundamentados no aporte teórico-metodológico da Sociolinguística laboviana (WEINHEINCH, LABOV, HERZOG, 1968, LABOV, 1972, 1994), apresentamos uma nova proposta hierárquica para o controle da variável saliência fônica em estudos acerca do fenômeno variável de marcação explícita de concordância verbal de terceira pessoa do plural (CVP6). Para isso, partimos da discussão teórica, iniciada por Guy (1981), Nicolau (1984, 1995), Camacho (2013), Chaves (2014) e Vieira, Brandão e Gomes (2015), e nos dados da Amostra Chaves (2016). Nossos resultados indicaram alta acurácia da escala proposta. Enfatizamos, no entanto, a necessidade de: (i) confirmar a correlação entre o nível de distinção fonológica e a marcação da CVP6 fazendo uso de um maior número de dados de diferentes variedades do Português Brasileiro (PB) e (ii) estender a análise da saliência a outras restrições tanto linguísticas como extralinguísticas, haja vista que o princípio não opera exclusivamente no nível fônico.

Biografia do Autor

Raquel Gomes Chaves, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Doutora em Linguística e pós-doutoranda em Letras.

Glauber Sallaberry Kist, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Mestre em Engenharia Mecânica e graduando em Matemática.

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Publicado

2018-12-28